FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS AGES
DISCIPLINA: PRÁTICA EDUCATIVA IV
PROFª GILZA ANDRADE CRUZ
COLEGIADO DE LETRAS III PERÍODO
Fundamentos para o Planejamento
Ronye Márcio Cruz de Santana
Decorrente a prática de ensino e aprendizagem Anne Marie utiliza pontos fundamentais para uma boa relação de convivência em que Celso Vasconcellos vislumbra a afetividade, no qual a escola privada utiliza-se de métodos fundamentados no PPP (Projeto Político Pedagógico) de modo holístico, fugindo da relação afetiva, não mantendo nenhum vínculo afetivo com os discentes, já a escola pública foge das marcas essenciais da metodologia do trabalho, visto que o Plano, o Projeto e o Projeto Político Pedagógico são meramente formalidades sem nenhum valor político educacional, isto quando, não se quer e mesmo assim, são feitos. A aula é lecionada de forma aleatória e sem funcionalidade prática na vida social de educando.
Com pequenas estratégias, porém de grande significância, Marie mantém uma abertura de colisão na estrutura psicoemocional dos alunos, no qual eles refletem, analisam, criam possibilidades de se colocarem como agentes de transformação social e pessoal.
Para a professora a escola tem que mostrar que a realidade da vida não desvincula da realidade sócio-educacional que Vasconcellos cita Gramsci para embasar suas idéias com os seguintes pontos:
A possibilidade não é a realidade, mas é, também ela, uma realidade: que o homem possa ou não possa fazer determinada coisa, isto tem importância na valorização daquilo que realmente faz. Possibilidade quer dizer ‘liberdade’. A medida da liberdade entra na definição de homem. Que existam as possibilidades objetivas de não se morrer de fome e que, mesmo assim, se morra de fome, é algo importante, ao que parece. Mas a existência das condições objetivas _ ou possibilidades, ou liberdade _ ainda não é suficiente: é necessário ‘conhecê-las’ e saber utilizá-las. Querer utilizá-las. O homem, nesse sentido, é vontade concreta: isto é, aplicação efetiva do querer abstrato ou do impulso vital aos meios concretos que realizam sua vontade. (VASCONCELLOS apud GRAMSCI, p. 52 e 53)
Partindo desse pressuposto e análise de colisão do real; o ser humano torna-se consciente das atitudes, dos atos e das ações que venha a ter no meio social, já que este processo de interesse educacional deve partir do seu real, isto é, da realidade do aluno, para o ideal que é o mundo que está aqui e lá, uma análise holística do mundo globalizado, isto trará o estímulo ao aluno ‘querer’ e ao ‘poder’, sendo assim, empolgará-lo a fazer algo para transformar o seu ser no agir.
Marie, no ponto da gestão sócio-político, ela reporta a ideologia que transmite segurança e cumplicidade, já que a gestão só tem foco se realmente os agentes sociais se dispuserem a analisaras suas necessidades e possibilidades para alcançar melhorias na sua situação sócio-educacional, diante dos problemas existentes. Nisso, Anne com seu Projeto na Escola Marc desenvolveu alguns pontos que o próprio Celso chama de ‘Pressuposto Fundamental de Planejar’, no qual envolve pontos essenciais como: o educador como sujeito de transformação, como o próprio texto indica que “o resultado são jovens que se formam, principalmente, através da socialização com seus pares, isto é, outros adolescentes” [1].
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[1] Estudo de caso para uma produção textual. Texto: Análise do caso educacional, SITUAÇÃO 02. Por Anne Marie na Escola Municipal Marc Ferrez
REFERÊNCIA:
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento. In.: Apostila elaborada pela Prof Gilza Andrade Cruz na Faculdade AGES para o semestre 2009.2, para o colegiado de Letras em Prática Educativa IV. s/d.
Apostila “Análise do caso educacional”. SITUAÇÃO 02. Elaborada pela Prof. Gilza Andrade Cruz na Faculdade AGES para o semestre 2009.2, para o colegiado de Letras em Prática Educativa IV. s/d. A apostila foi apresentada no dia 13 de Setembro de 2009.
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