Em si mesmo

Em si mesmo, viver é uma arte
E na arte de viver
É, simultaneamente, o homem:
O artista e o objeto de sua arte
Assim como: o escritor e a palavra.
Ronye Márcio

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sexta-feira, janeiro 14, 2011

A Good Friendship

By Ronye Márcio Cruz de Santana

Who is always prepared to help you?

__ The friend.

He isn’t selfish.

He’s a good listener.

A good friend shares his problems with you.

Being friend isn’t to lie to you.

Being a good friend isn’t jealous of your success.

A friend is very patient.

He understands what you are thinking and wanting it.

terça-feira, janeiro 11, 2011

UM ADEUS

Copyright by Ronye Márcio
Feito em 30 de Abril de 1996
Às 9h35min. da manhã

O seu olhar congelou a minha alma.
As suas palavras tocaram meu coração.
Não consigo distinguir as minhas lágrimas
Dos da chuva, às gotas do inverno
E das do suor de verão;

Ambas fluentes, constantes.
Ambas é a solidão.
Uma percorre ao peito,
A outra penetra __ o coração.

Não me dê às costas,
Peço-te aflito uma explicação,
Olhe nos meus olhos,
Porém a caminhar continuou,
Seus passos foram largos,
Nos seus passos largos me abandonou.

Essa chuva constante
Ao meu corpo
Á minha alma,
Que sem sentidos fiquei
Sem direção.

Se, hoje, chora a minha alma,
Goteja de sangue o meu coração,
Se não sinto nada por dentro,
Só pareço por fora __ depressão,

Você matou a minha alma
E arrancou o meu coração,
Ofereci-te o meu amor,
Mas foi o meu coração que você levou.

Auto

Copyright by Ronye Márcio
Publicado em www.webartigos.com

3. Teat1. Composição2 dramática3 originária da Idade Média, com personagens geralmente alegóricas4, como os pecados, as virtudes, etc., e entidades5 como santos, demônios, etc., e que se caracteriza pela simplicidade da construção, ingenuidade da linguagem, caracterização exacerbada e intenção moralizante podendo, contudo, comportar também elementos cômicos6 e jocosos7.

1. s.m. 1.Edifício onde se representam obras dramáticas, óperas, etc..2. A arte de representar; o palco. 3. Coleção de obras dramáticas de um autor, época ou nação. 4. Lugar onde se passa algum acontecimento memorável; palco.

2. s.f. 4.Produção literária ou artística.

3. adj. 1. De, ou pertencente ou relativo a drama3.1. Que representa dramas. 3. Comovente político.

3.1. s.m. 1. Teat. Designação de composição dialogada ou teatral; texto ou peça teatral; comedia. 2. Teat. Peça teatral em que o cômico se mistura com o trágico. 3. Série de episódio complicado ou patético. 4. Acontecimento terrível, sinistro; catástrofe.

4. adj. Referente a alegoria4.1

4.1. s.f. 1. Exposição de um pensamento sob forma figurada. 2. Ficção que representa uma coisa para dar idéia de outra. 3. Seqüência de metáforas que significam uma coisa nas palavras e outra no sentido. 4. Obra de pintura ou de escultura que representa uma idéia abstrata por meio, de formas, que a tornam compreensível. 5. Simbolismo concreto que abrange o conjunto de toda uma narrativa ou quadro, de maneira que a cada elemento do símbolo corresponda um elemento significado ou simbolizado.

5. s.f. 1. Aquilo que constitui a essência de uma coisa; existência; individualidade; ente, ser. 2. Tudo quanto existe ou pode existir.

6. Adj. Relativo à comédia6.1; burlesco. 2. Que faz rir por ser engraçado ou ridículo; burlesco.

6.1. s.f. 1. Teat. Obra ou representação teatral em que predominam a sátira6.1.1 e a graça.

6.1.1. S.f. 1. Composição poética que visa a censurar ou ridicularizar defeitos ou vícios. 2. Qualquer escrito ou discurso picante ou maldizente. 3. Troça6.1.1.1, zombaria, ironia. 4. Censura jocosa.

6.1.1.1. s.f. 1. v. zombaria. 2. v. graça. 3. bras. pândega, farra. 4. bras. vida devassa. 5. pop. ajuntamento (de pessoa); multidão.

7. (ô). Adj. que provoca o riso; chistoso, faceto, alegre.

terça-feira, janeiro 04, 2011

A escola tem uma função social, democrática e transformadora

Por Ronye Márcio

A escola se depara com a nova realidade social que implica em novos paradigmas educacionais, por isso, é necessário dinamizar o ensino preparando os educandos para a sociedade, capitalista, moderna, tecnológica, informatizada na qual estamos inseridos. Diante dessa realidade é coerente buscar uma educação significativa através de uma postura dialética para a formação dos indivíduos.

O meio educacional tem uma função social que deve priorizar uma educação democrática transformadora da realidade em que vivemos desenvolvendo nos alunos uma consciência crítica que lhes permitam analisar o meio alienante e ideológico no qual se encontra a sociedade capitalista.

Educar é um fenômeno social específico que envolve aspectos que vão além dos muros da escola, pois, o indivíduo não se educa somente na escola, mas, em todo o contexto social em que está inserido caracterizando uma educação informal que adquire nas instituições sociais, como a igreja, a família, o clube esportivo, os grupos de convivência entre outros, além disso, através dos meios tecnológicos, como a internet, o indivíduo entra em contato com vários tipos de informações, o que traz novos desafios para a educação formal. Compreende-se que a educação deve ser voltada para a realização plena dos objetivos pessoais e coletivos de forma que possa satisfazer sua função social, enquanto sujeito transformador dos meios pessoal, educacional, social e religioso.

É nesse contexto que a educação se depara com o desafio de exercer seu papel de formador de indivíduo para a sociedade, mas, sofre diversas interferências dos sistemas administrativos, sociais, culturais, religiosos, entre outras. A construção pessoal considera aspectos de desenvolvimento interpessoal e social, em que se dá a possibilidade de poder modificar as convicções e posturas do ser humano. Cada pessoa carrega valores, crenças e costumes que vão sendo incorporados à medida que conhece e entra em contato com novos saberes, informações e culturas, para isso ele precisa ter uma ação concreta em busca da educação dialética para que possa tornar-se um ser autônomo, para que a mudança se torne real e efetiva. Toda mudança só é válida quando é aceita mediante a um processo contínuo de aprimoramento e aperfeiçoamento em que envolva a crítica e a autocrítica.

O professor enquanto profissional da educação deve ter consciência de sua responsabilidade e de seu poder como orientador e formador dos educandos. Por isso, deve priorizar os princípios metodológicos, dialéticos e críticos para uma formação social do aluno tornando-o autônomo, questionador e pesquisador dos seus problemas sociais, transformando-o num ser consciente e agente do processo sócio-educativo.

Nesse processo da construção educacional o professor depara-se com a uma série de elementos a ser considerada para melhor desenvolver sua prática pedagógica, entre elas sua formação enquanto profissional. Ter uma formação continuada que lhe permita uma visão holística da realidade para que possa desenvolver no seu fazer pedagógico um momento de construção social crítica e transformadora da realidade através de uma educação significativa.

segunda-feira, janeiro 03, 2011

A democracia garante a igualdade social no mundo globalizado?

Por Ronye Márcio

É possível que a sociedade garanta uma mudança efetiva nas estruturas socioeconômicas de seu país, para isso é fundamental que o cidadão esteja antenado às variações do mundo do mercado internacional, e que compreenda a diversidade cultural dos temas e da sociedade a que se pretenda conhecer economicamente, mas a complexidade do processo de globalização requer das pessoas uma liderança e uma capacitação para se gerir uma sociedade e um mercado.

O homem é o objeto consumidor do mercado global, isto é, a parte influenciável e manipulável de todos os setores sociais, com isso, o modo de vida dessa sociedade vem se transformando em um mercado de consumidores compulsivos e sem freios nos atos socioeconômicos, pensando nisso Chiavenato nos esclarece sobre a esse mercado globalizado e consumidor:

A globalização consolidou no Brasil o consumo ideológico.
Atende às necessidades reais das classes média e média alta, que precisam de uma televisão de 29 polegadas e\ou de um carro BMW, queimar charutos ou beber vinhos importados. Um moderado consumidor de charutos cubanos e vinhos franceses pode gastar mensalmente de três a dez salários mínimos para satisfazer sua “necessidade”. Essa é uma despesa pessoal: se ele for anfitrião e dividir os seus prazeres, os seus multiplicam-se. São necessidades que se incorporam nas classes médias e alta e representam nova ideologia predominantemente no país. Considerar o seu caráter alienante e seus aspectos desumanos, que reduzem o homem a um animal consumidor, é outra questão. Estamos situando uma realidade que permite a vitoriosa expansão do consumismo global. (2004, p. 30-31)

Com a crescente demanda de produtos ficou inevitável a procura por uma demanda econômica e tecnológica, fatores que foram preponderantes ao desenvolvimento de toda uma sociedade, por isso, “os processos de globalização geralmente se agilizam quando ocorre um sensível avanço tecnológico” (CHIAVENATO, 2004, p. 9), isso determina e exclusão de boa parte de uma sociedade analfabeta e atecnológica, para isso o mercado proporciona uma demanda crescente de produtos no comércio e utiliza os meios de comunicação como um veículo de manipulação da massa, influenciando-os a comprarem um produto que na maior parte das vezes é inútil ao seu convívio.

A diversidade do consumo identifica-se com a diversidade do poder político. Como temos direito de consumir, temos direito ao poder político. Se há vários tipos de poder. Essa diversidade brasileira, que na política recebeu o nome de democracia e na economia o de neoliberalismo ou globalização, permite o discurso de uma sociedade igualitária. (CHIAVENATO, 2004, p. 51)

Com isso podemos perceber que a sociedade não está preparada para o mercado consumidor e a realidade social no qual está inserido, por esse motivo é que podemos perceber que a democracia não é garantida e é mascarada na forma de uma cidadania aparente no qual se luta pelos direitos. O neoliberalismo promove uma aparente realização e ascensão social, mas o que realmente ele promove é a alienação e a manipulação controlada dessa sociedade a começar pelo sistema educacional pensando assim podemos perceber que:

Se relacionarmos a liberdade vivida, as condições de educação e saúde do povo e a força dos meios de comunicação, reproduzindo direta e indiretamente o discurso do poder, verificaremos como é fácil implantar no imaginário popular conceitos que favorecem o sistema e os seus modos de comunicação. (CHIAVENATO, 2004, p. 51)

Com isso podemos concluir que uma democracia não garante uma sociedade igualitária a todos, já que a sociedade política e financeira exerce uma influência na sociedade de massa, deixando-os submissos e passivos. Com o advento do processo tecnológico deveríamos ter uma sociedade mais justa, mais digna e igualitária, por isso é que a globalização gerou uma ilusão de bem estar social pelo poder de consumir e usufruir sem ser significativo para suas vidas.

REFERÊNCIA:

CHIAVINATO, Júlio José. Ética globalizada & sociedade de consumo. São Paulo: Moderna. 2004.

O texto narrativo

Por Ronye Márcio

O princípio do texto narrativo é discorrer sobre os fatos, ou seja, é o relato de episódios do cotidiano ou não. A sequência discursiva é ao mesmo tempo o enredo e a ação das personagens nesse fato.

Toda história mantém uma estrutura factual, começo, meio e fim, isto é, um enredo uno, coeso e coerente.

Em resumo, a narrativa é composta por fatos, histórias ou vários deles. O esquema narrativo é composto por alguns elementos essenciais que devem responder as seguintes perguntas:

1. O que? (o acontecimento a ser narrado);
2. Quem? (a personagem principal, protagonista);
3. Quem? (o antagonista);
4. Como? (a maneira como se desenrolou o acontecimento);
5. Quando? (o tempo da ação);
6. Onde? (o local do acontecimento);
7. Por quê? (a razão do fato);
8. Por isso... (o resultado ou conseqüência).

Na produção narrativa o verbo é elemento preponderante a ação das personagens e as suas características psicológicas, sendo assim, é importante que uma só situação envolva as personagens para não haver conflitos de postura diante do enredo, no entanto, o texto pode haver conflitos paralelos em que se distingue e ordena os fatos.

O foco narrativo pode ser temporal e atemporal, no qual transita por uma linha tênue a ação dos personagens em período de tensão, suspense, perigo, romance, alegria, júbilo, desespero, etc., que dependendo do foco pode o clímax da história, isto é, o auge ou o apogeu da história contada.

Dependendo do texto o discurso pode ser direto, indireto ou indireto livre. A depender do texto a voz narrativa pode ser em 1ª pessoa que é o narrador-personagem, ou em 3ª pessoa que caracteriza o narrador-observador e ainda o narrador onisciente, isto é, conta a história em 3ª pessoa e, às vazes, narra em 1ª pessoa que revela uma relação intima com a personagem, tem uma proximidade.

O texto narrativo abrange na estrutura ficcional um enredo de exposição, complicação, clímax, e o desfecho, por isso o núcleo verbal é importante para a estrutura das ações das personagens, por conseqüente torna um texto mais fluxo e empolgante e o leitor se envolve na história.

A depressão é um dos fatores que mais inibe o processo educativo do aluno.

Por Ronye Márcio

A depressão é uma disfunção mental em que ocorre no funcionamento das células que estão presentes no sistema cerebral e esse mau funcionamento compromete o estado emocional, em que o aluno apresenta variação de humor e de comportamento, como perda de interesse pelas atividades diárias e escolares, tristeza permanente, desânimo, ansiedade e irritabilidade com os colegas e familiares, e o estado físico em que sofre alterações como cansaço, diminuição da libido, insônia ou excesso de sono, perda ou aumento de apetite, distúrbios digestivos, falta de memória, redução de concentração e da capacidade produtiva. Além disso, se torna pessimista e apresenta dificuldade para tomar decisões.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estipula que o distúrbio da depressão, possa afetar cerca de 340 milhões de pessoas atualmente. Estipula-se que no ano de 2020, segundo a OMS, a depressão será o principal distúrbio mental a atingir a população dos países em desenvolvimento. Essa doença pode ocorrer com idosos e crianças, mas os adultos na faixa dos 20 aos 50 anos são os mais vulneráveis, no entanto, as mulheres têm maior tendência à depressão, em uma proporção de duas mulheres para cada homem. A principal razão é a maior variação hormonal que apresentam. Outros fatores que determinam a disseminação da doença são as causas genéticas, psicossociais e neuroquímicos, pontos estes que conduzem á depressão.

Alunos que vivem em constante perseguição por parte de colegas e exigências do professores, ele começa a pensar em suicídio com maior freqüência e o acúmulo de atividades que vão exigir do aluno uma maior concentração para a execução proporcionará ao aluno uma reação em cadeia no seu organismo e estressando podendo provocar graves problemas como derrame, diminui os esquemas mentais inutilizando e impossibilitando de pensar e produzir suas tarefas escolares podendo até torná-lo hipertenso pelo distúrbio corpóreo.

Quanto ao rendimento escolar pode-se perceber que há uma estreita relação entre os sintomas depressivos com a dificuldade de aprendizagem que o aluno tem na escola. O baixo rendimento escolar normalmente é resultado da depressão em si e não de um problema de inteligência ou mesmo intelectual, no entanto, os problemas escolares estariam atuando como uma possível expressão da depressão, diretamente relacionada à falta de interesse e desmotivação da criança depressiva em participar das tarefas escolares e em função dos sentimentos de auto-desvalorização apresentados por ela. Segundo alguns psicólogos, a importância do pensamento de uma criança é a preservação da vida e, principalmente, frente às situações adversas no cotidiano do aluno, uma vez que, afetará suas expectativas, a motivação para aprender, transformando inclusive o seu comportamento em sala de aula, bem como na realização de suas tarefas escolares.

O ponto de mutação; a ciência, a sociedade e a cultura emergente.

CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação; a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo, Cultrix, 1986.

Por Ronye Márcio Cruz de Santana

A nova visão da realidade em que se observa na obra O ponto de mutação converte em grandes mudanças não só no ponto do conceito, mas também no campo das idéias, esses novos conceitos provocaram uma profunda crise e transformação na sociedade e no meio acadêmico. A crise multidimensional não afeta apenas um ponto, mas toda uma esfera universal em que atinge não somente o meio físico, e também o plano espiritual, moral, ético e cultural. Ao esclarecer a dinâmica da crise da nossa cultura objetiva-se apontar saída para os problemas atuais, que já vem sendo prenunciado pelo processo da História da humanidade em meio ao declínio da civilização frente aos seus domínios sociais, culturais, científicos e filosóficos. A Crise e transformação que é o título que Capra deu ao seu primeiro capítulo ele escreve a respeito das mudanças e crise enfrentada por todo o mundo não só no meio biótico, mas também nos aspectos psicológicos de toda a humanidade. Além dessas distorções Fritjof aponta para o desequilíbrio econômico, no qual acentuará ainda mais as desigualdades sociais no mundo e como se pode perceber é que os problemas são de ordem sistêmica, isto é, estão intimamente interligados e são interdependentes entre si. Desta forma é que as transformações culturais e sócias acontecem e estas etapas são fundamentais ao desenvolvimento das civilizações. No percurso da história houve três imensas transformações. A primeira mudança ocorreu com o declínio do sistema do patriarcado, na segunda, foi o colapso dos combustíveis fósseis, e a última foi à mudança na concepção dos paradigmas sociais, filosóficos, psicológicos, religiosos, políticos, científicos e tecnológicos. Yin e yang que é a filosofia do I Ching representa um papel importantíssimo para entender as transformação e as transições no mundo intimamente interligado, em que o Yin representa as forças naturais do pensamento, da ética e do psicológico etc, já o Yang representa as instituições como a economia, a política e a ciência tecnológica, esse equilíbrio é que fortalece e garante uma perfeita união desde da menor partícula ao maior universo existente e que cada um desempenha a sua função nesse micro e macro cosmo holístico. O questionamento e a experiência não só mudaram a estrutura conceitual, mas também a forma de pensar de toda uma sociedade que passou a viver num mundo cada vez mais efêmero, no entanto recompensou a humanidade com uma nova gênese do pensamento filosófico interligando com todas as áreas, enfocando assim uma visão holística e ecologicamente espiritual nas avançadas teorias científicas em virtude da realidade física. Com isso objetiva-se a esclarecer a dinâmica em que aponta a crise nas direções de todas essas mudanças para essa situação que ocorre na atualidade e para com isso conseguir resolvê-las de forma consciente e ética.


PALAVRAS-CHAVE: Crise multidimensional; Cultura; História da humanidade; Paradigmas sociais; Visão holística.

O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança

HUNTER, James C., MAGALHÃES, Maria da Conceição Fornos de (Trad.) O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança

Por Ronye Márco

Com o objetivo de atender as necessidades do mercado empresarial com uma nova linha de liderança no mercado setorial das empresas, a obra faz uma reflexão sobre o que é líder, motivação, relações humanas e trabalho em equipe. O monge Leonard Hoffman usa o princípio de que as ideias, as discussões, o carisma são o sucesso de uma negociação de uma líder.

O Monge e o Executivo é diferente de todos os outros livros de administração, pois é volta mais para a literatura, no entanto ensina muito sobre a qualidade do empresário que sabe lidar com o seu público, com seus funcionários e, acima de tudo, com seus familiares.

É um livro fascinante, já que aborda temas de teor sócio-administrativo que nos faz refletir sobre como nos tornar um líder carismático; explica de forma literária técnicas de como influenciar pessoas; aborda o processo de uso corporal da linguagem para se beneficiar-se; demonstra como ser bem-sucedido em negociações; ensina como motivar e equipe usando exemplos que ocorrem no mundo e em meio empresarial e, sobretudo é uma lição de como se tornar uma pessoa melhor e mais humana.

A estrutura da obra é dividida em sete capítulos de que vem mostrar ao leitor os pontos primordiais de um empresário líder que são a motivação, a liderança, o planejamento setorial e humano, relações humanas e gestão de equipes que são cruciais para o bom funcionamento de uma empresa e um bom desempenho de um negócio.

O autor defende que a liderança não representa necessariamente o poder e sim o autoritarismo de quem o exerce; a liderança é a conquista do amor, é a dedicação à empresa, é o sacrifício pelo bem em que se trabalha para o outro. E complementa que o respeito, a responsabilidade e o cuidado com as pessoas são princípios virtuosos e indispensáveis a um grande líder. A servidão é o princípio de uma liderança e uma gestão eficaz e democrática.

A cada capítulo o autor nos esclarece a respeito de conceitos que são empregados na obra e a aplicabilidade destes. A exemplo disso é o conceito de liderança que é dado na página 25 e exemplifica com uma narrativa simples e de fácil compreensão e, também, isso ocorre com as palavras poder e autoridade, na página 26, na qual segue o mesmo modelo de estrutura de narrativa.

O monge Leonard Hoffman, como personagem principal da obra aborda assuntos de caráter lingüísticos, explicando como funciona o sistema de comunicação e a forma com a qual o nosso cérebro interpreta os sinais da comunicação, sendo assim, faz com que o executivo compreenda algumas ‘ferramentas’ interessantes que lhe ajudarão em seu processo de influência das pessoas, adequando as técnicas ao contexto em que você se encontra.

Já na metade do livro compreende-se como a personagem usa o processo de motivação e a função dessas. Ela aborda algumas ideias clássicas e os chamados Fatores Motivacionais que lhe servirão de apoio quando precisa motivar sua equipe de trabalho, ou até mesmo seus familiares e amigos. É surpreendente como o autor aborda todas as formas de gestão democrática e participativa de uma empresa de forma humana e respeitosa.

Além de chamar a atenção para os velhos paradigmas frente aos novos, para melhor entendimento o autor utiliza de diversos elementos na obra como tabelas e gráficos para elucidar o empreendedorismo de um valoroso líder. Afinal para corrigir falhas, é preciso estudar, conhecer e saná-las de antemão.

O Monge e o Executivo é um trabalho composta com seriedade e é uma ferramenta importantíssima para os alunos que cursam administração, contabilidade e demais áreas que primam por competência e zela uma liderança forte e democrática.

Independente do ambiente em que você se encontra, ou do número de indivíduos que está a sua volta, influenciar e motivar pessoas sempre serão formas imprescindíveis de alcançar seus objetivos, a aumentar ainda mais o seu poder de persuasão.

A sua utilização, seja no ambiente profissional, acadêmico ou familiar trará ferramenta muito eficaz nessa arte de compreender e influenciar e motivar pessoas que se relacionam com o empreendedor líder e é justamente esse conteúdo deste livro, que fornecerá conceitos e práticas exemplificadas pelo monge na narrativa que o ajudará e revelar o líder que existe em cada um de nós.