DISCUSSÃO SOBRE A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
FACULDADE
DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – AGES
LIBRAS
E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Ronye Márcio
Cruz de Santana[1]
De
acordo com a Declaração de Salamanca o seu documento introdutório define e
objetiva os princípios dos Direitos Universais do Homem referente ao processo
de igualdade a todos sem distinção de nada, a reforçar o princípio de inclusão
para que a sociedade adapte-se às necessidades especiais que cada indivíduo
possui, a garantir seus direitos como cidadão e tornando-o apto e competente ao
meio social e profissional.
Para
que haja um enquadramento de ações é necessário que as minorias tenham
conhecimento dos seus direitos fundamentais e essenciais garantidos perante a
lei e para isso a participação de todos é fundamental para que todos tenham
acessibilidade aos direitos é de fundamental importância que haja apoio
suplementar das instituições públicas, privadas e do terceiro setor, bem como
toda a sociedade, em geral, tem que ficar atenta as iniciativas de cada
seguimento para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Quando
se pensa em instituição pública, referente à inclusão, intui-se de imediato na
escola que é o ambiente, onde acontece o processo de educação formal, e é nesse
local que se aplica o currículo, no entanto esse tem que ser adaptado às
pessoas com necessidades para que aconteça o princípio de ensino e aprendizagem,
entretanto o governo tem que investir em programas de formação para professores
para que possam trabalhar seguramente e desenvolver propostas de trabalho que
garantam o acesso à educação gratuito e igualitário a todos.
Para
reforçar o trabalho educativo os planos de ação são de suma importância para os
professores, já que eles permitem que os educadores projetem passos a partir do
planejamento educativo a permitir que eles tenham uma visão ampla do currículo
que está sendo empregado e quais metas estão sendo atingidas a fortalecer o
processo de igualdade e de acesso à educação e a convivência social.
Com
isso, a inclusão perpassa por duas barreiras – a primeira que é a integração da
pessoa com necessidades especiais que tem que se enquadrar à realidade que o
cerca e, ao mesmo tempo, às demandas do mercado de trabalho. Já a segunda é a
questão da linguagem no processo de comunicação, pois todas as pessoas têm como
foco principal da linguagem a fala e em segundo lugar a imagem, no entanto,
para o mercado de trabalho o argumento é essencial para a garantia de sucesso
nesse ambiente colocando as pessoas com necessidades especiais em atividades
mais braçal e com pouca exigência mental dependendo da necessidade que tenha,
para isso é fundamental que os professores desenvolvam as potencialidade de
cada um para que haja uma integração à realidade mais digna e coesa a quem
realmente precisa.
De
acordo com a legislação todos têm direitos e com isso possam se desenvolver e
tornar-se um cidadão crítico e autônomo. É pensando nessa vertente que o
governo promove programas de financiamento para que todos tenham conhecimento
da área e acessibilidade aos meios sociais e profissionais do país.
Para
isso, o governo desenvolve políticas educacionais a partir de uma política
governamental que foi discutida e debatida para gerar um documento e a partir
dele gerar um projeto de lei ou uma lei que vai regimentar as necessidades da
população, sendo assim o passo seguinte é buscar financiamentos para conseguir
implantar a lei ou o projeto de lei. E para que a sociedade goze dos benefícios
dos seus direitos é de suma importância que o governo pense no processo de
estruturação e de fiscalização para que a lei saia do papel e passe a ser um
direito garantido por lei.
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