Em si mesmo

Em si mesmo, viver é uma arte
E na arte de viver
É, simultaneamente, o homem:
O artista e o objeto de sua arte
Assim como: o escritor e a palavra.
Ronye Márcio

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quarta-feira, julho 09, 2014


 
DISCUSSÃO SOBRE A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – AGES
LIBRAS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
 

 
 
Ronye Márcio Cruz de Santana[1]

 

De acordo com a Declaração de Salamanca o seu documento introdutório define e objetiva os princípios dos Direitos Universais do Homem referente ao processo de igualdade a todos sem distinção de nada, a reforçar o princípio de inclusão para que a sociedade adapte-se às necessidades especiais que cada indivíduo possui, a garantir seus direitos como cidadão e tornando-o apto e competente ao meio social e profissional.
Para que haja um enquadramento de ações é necessário que as minorias tenham conhecimento dos seus direitos fundamentais e essenciais garantidos perante a lei e para isso a participação de todos é fundamental para que todos tenham acessibilidade aos direitos é de fundamental importância que haja apoio suplementar das instituições públicas, privadas e do terceiro setor, bem como toda a sociedade, em geral, tem que ficar atenta as iniciativas de cada seguimento para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Quando se pensa em instituição pública, referente à inclusão, intui-se de imediato na escola que é o ambiente, onde acontece o processo de educação formal, e é nesse local que se aplica o currículo, no entanto esse tem que ser adaptado às pessoas com necessidades para que aconteça o princípio de ensino e aprendizagem, entretanto o governo tem que investir em programas de formação para professores para que possam trabalhar seguramente e desenvolver propostas de trabalho que garantam o acesso à educação gratuito e igualitário a todos.
Para reforçar o trabalho educativo os planos de ação são de suma importância para os professores, já que eles permitem que os educadores projetem passos a partir do planejamento educativo a permitir que eles tenham uma visão ampla do currículo que está sendo empregado e quais metas estão sendo atingidas a fortalecer o processo de igualdade e de acesso à educação e a convivência social.
Com isso, a inclusão perpassa por duas barreiras – a primeira que é a integração da pessoa com necessidades especiais que tem que se enquadrar à realidade que o cerca e, ao mesmo tempo, às demandas do mercado de trabalho. Já a segunda é a questão da linguagem no processo de comunicação, pois todas as pessoas têm como foco principal da linguagem a fala e em segundo lugar a imagem, no entanto, para o mercado de trabalho o argumento é essencial para a garantia de sucesso nesse ambiente colocando as pessoas com necessidades especiais em atividades mais braçal e com pouca exigência mental dependendo da necessidade que tenha, para isso é fundamental que os professores desenvolvam as potencialidade de cada um para que haja uma integração à realidade mais digna e coesa a quem realmente precisa.
De acordo com a legislação todos têm direitos e com isso possam se desenvolver e tornar-se um cidadão crítico e autônomo. É pensando nessa vertente que o governo promove programas de financiamento para que todos tenham conhecimento da área e acessibilidade aos meios sociais e profissionais do país.
Para isso, o governo desenvolve políticas educacionais a partir de uma política governamental que foi discutida e debatida para gerar um documento e a partir dele gerar um projeto de lei ou uma lei que vai regimentar as necessidades da população, sendo assim o passo seguinte é buscar financiamentos para conseguir implantar a lei ou o projeto de lei. E para que a sociedade goze dos benefícios dos seus direitos é de suma importância que o governo pense no processo de estruturação e de fiscalização para que a lei saia do papel e passe a ser um direito garantido por lei.


[1] Acadêmico do curso de Letras.

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