Copyright by Ronye Márcio
Feito em 13 de Maio de 1996
Ás 11h15min.
Ao sem-terra
Essa manhã resplandecente,
Metafórica em sua natureza,
Transformadora de sonhos,
Manhãs que nunca se acabam, eternas.
Cheios de vida,
De magias, mistérios...
Um mundo onírico, fantástico.
Prematuramente devastado,
Sonhos cerrados,
Florestas devastadas,
Vidas dizimadas,
Homens esfacelados
Por injúrias, pobreza.
Povo desterrado de sua terra natal
Brutalmente chacinado
Corpos de encontro à terra,
Almas de encontro ao céu
Vidas dissipadas dos corpos
Pelos animais da própria espécie,
Covardes!
Lei não tem,
Nem dinheiro no mundo,
Que assegure
Ou vale mais que uma vida.
Aqueles sonhos dissipados,
Covardemente destruídos
Acabaram sendo esquecidos
No espaço, no tempo.
Encoberto por medo, por perdas,
Mas lutadores por um trabalho digno,
Por direito a uma vida melhor.
Enquanto houver sonhos
De Liberdade e Igualdade,
Haverá lutas, derrotas e perdas
Por parte dos lutadores de sonhos,
Haverá corpos ao chão ensanguentados,
Haverá sonhos dizimados.
E a impunidade dos assassinos
De sonhos alheios, ladrões,
Que se resume num mundo de opressões
Numa vida bizarra dos oprimidos,
Sem vida e sem condição.
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